História do kimono
O kimono é conhecido como a “armadura” dos praticantes de artes marciais, e não difere no Jiu Jitsu. Entretanto, essa vestimenta nem sempre foi específica e de qualidade, tendo origem japonesa, a palavra kimono significa ki de “vestir” e mono de “coisa”, chamando assim de coisa para vestir.
Antes de existir uma vestimenta oficial e regulamentada pela CBJJ (Confederação Brasileira de Jiu Jitsu), era utilizado o kimono de Judô, o que era totalmente inapropriado, pois, o kimono dessa arte é mais fácil de rasgar, além de serem mais duros, o que tira a liberdade de movimentos que o Jiu Jitsu precisa. Foi só por volta de 1980, que a CBJJ regulamentou o tipo de kimono, com as calças, os paletós e as faixas, e estabeleceu as cores permitidas: azul, preto e branco.
Por que utilizar?
O kimono é o instrumento de trabalho dos lutadores, sendo assim, seu uso é, na maioria das vezes, obrigatório dentro do dojo.
Além de ser uma regra tanto em centros de treinamento quanto em competições, o kimono é essencial para a aplicação de algumas técnicas que requerem pegadas e puxadas mais firmes.
Cuide bem do seu kimono e nunca vá treinar com o kimono sujo, e jamais treine com um kimono que não seja específico do Jiu Jitsu, pois, a maioria é menos resistente que o necessário, rasgando nos primeiros usos por conta das puxadas, um kimono especifico tem um tempo de vida muito maior, além de dar total liberdade de movimentos.
O que usar por baixo do kimono?
De acordo com a CBJJ, em competições não é permitido o uso de lycras para os homens, entretanto, é permitido para as mulheres, além do uso obrigatório de peças íntimas para ambos os sexos.
Mas, dentro do dojo, quem faz a regra é o mestre, a maioria libera o uso das rash guards mesmo para os homens, por uma questão de respeito e higiene entre os colegas de treino. Atualmente, devido ao COVID-19, algumas academias estabeleceram como sendo o obrigatório o uso delas.
